01 fevereiro 2012

Sempre fora uma pessoa fria, amarga e sem coração.
Agora, velha, talvez com pouco tempo lhe restando assistia sem poder fazer nada, àqueles a quem ela mais deveria ter amado em sua vida, mas deu todo o seu desprezo e frieza, adoecerem e irem embora.
Durante sua juventude arrancara muitas lágrimas de corações desesperados.
Hoje, senta na antiga poltrona, a senhora cruel eleva as mãos enrugadas e magras até a cara pálida e abatida e faz somente uma coisa:
 Derrama lágrimas amargas de eterna tristeza e arrependimento!

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